sábado, 22 de novembro de 2014

Esfiha de Carne




A receita de hoje é tradicionalíssima da cozinha árabe. Mas quem nos deu foi Beatriz, irmã da Iara, que de árabe só tem o gosto pela boa comida. Há muito tempo, quando Chico e Miguel ainda eram adolescentes ela veio do Sul de Minas passar uns dias com a gente trazendo Eduardo, Denise e Léo, os filhos dela, adolescentes também. No fim de semana ela resolveu fazer esta esfiha, fez uma quantidade grande. Depois de tudo assado fomos ao cinema. Os meninos ficaram todos em casa e não hesitaram, chamaram os amigos, abriram os refrigerantes que estavam na geladeira e mandaram ver, Comeram até se esbaldar, deixaram algumas para que a gente comesse no lanche depois do cinema. 
 Foi uma sacanagem, mas bem que eles curtiram, fizeram a festa!!!

Para a Massa:

1/2 tablete de fermento biológico fresco
1 colher de chá de açúcar
1 xícara (150ml) de leite morno
1 ovo
1 colher de sopa de manteiga
1 colher de sopa de óleo
1 colher de chá de sal
1 copo de iogurte natural
Farinha de trigo até dar ponto

Misture o fermento com o açúcar, acrescente os demais ingredientes e amasse bem. Faça discos de massa.

Para o Recheio 
400gr de carne moída
1 tomate sem pele e sem sementes picado
1 cebola pequena picada
1dente de alho amassado
1 colher de azeite de oliva
Sal
Pimenta do reino
Tempero verde (salsa, cebolinha, hortelã) picado bem fino

Abra a discos de massa com mais ou menos 3mm de espessura e no tamanho que você quer fazer a esfiha. Coloque o recheio cru no centro do disco e una  o disco juntando em três pontos. Asse em forno médio (180 graus).

 Hoje comemos essa esfiha no lanche e a cozinha até agora está perfumada. É uma receita e tanto, aproveite! A gente não usa limão no recheio, se vc quiser pode usar, mas cuidado porque limão quando aquece fica bem ácido. Acho melhor pingar algumas gotas na hora de comer, ou um tabasco. Essa receita vai para os meninos que comeram quase todas as esfihas que a Beatriz fez aquela vez!








domingo, 2 de novembro de 2014

Cantutini


Estou voltando a postar no blog e antes de qualquer coisa tenho que pedir desculpas a todos que me acompanham desde que comecei. Este semestre tem sido muito apertado para mim, muito trabalho, muita viagem, isto  me afastou um pouco da cozinha e, principalmente, das postagens.  Me custou bastante a correria, principalmente uma crise de hipertensão que me fez cancelar compromissos e deu um trabalho medonho estabilizar. Agora parece que as coisas retomam a normalidade e volto a cuidar das receitas que posto para os amigos. Vou recomeçar com uma receita clássica da confeitaria toscana, um biscoito que quem já come com certeza nunca mais esquece, principalmente que pelo ritual em torno dele: molhado no Vin Santo da Toscana.  

125 gramas de amêndoa 
175 gramas de açúcar
2 xícaras de farinha de trigo
2 ovos + 2 gemas
2 colheres de chá de fermento em pó ou 1/2 colher de sopa de sal amoniaco.
1 pitada de sal
Casca de uma laranja ralada
Baunilha a gosto 

Misture todos os ingredientes e amasse. Quando a massa estiver lisa e homogênea faça um grande cordão. Divida esse cordão em partes de acordo com o tamanho (comprimento) da forma que você vai usar para assá-los. Forre a forma com papel manteiga, distribua os cordões no sentido do comprimento deixando uma distância entre eles e asse no forno a 180C até que fiquem dourados. Retire do forno deixe amornar, desenforme e com uma faca de cozinha (não use faca de cortar pão, a serra quebra as fatias) e corte os biscoitos na diagonal antes que esfriem. Espalhe na forma e leve novamente ao forno com temperatura mais baixa para secarem. Quando o biscoito estiver seco está pronto. Sirva este biscoito com Vin Santo,  Marsala Doce, com vinho de sobremesa tipo colheita tardia ou Porto.

Conta a lenda que esse biscoito é originário da cidade de Prato, na Toscana. Prato é uma cidade muito próxima de Florença. É um ótimo bis

coito para finalizar um jantar e come-se molhando o biscoito no vinho. Outra alternativa é servi-lo acompanhado de cafezinho. 
Espero com esta receita fácil e deliciosa ter me redimido por ter ficar três meses distante do blog.
Esta receita vai para todos o amigos que sempre consultam o blog e principalmente para Maria Luiza Andreazza, que me mandou uma foto de Cantutini