Esta receita é muito antiga, está em nosso primeiro caderno de receitas que fizemos ainda nos anos 70, logo que casamos. Não lembro mais quem nos passou, talvez tenha sido Célia (uma amiga baiana de Barreiras, que atualmente mora em Vitória) ou se foi Lígia. Tem coisa que a gente não anota e depois esquece. O caderno em que está anotado é um típico caderno de receitas antigo, de capa dura, com as folhas sujas de tanto manuseio e cheio de recortes que nunca foram colados. É daqueles cadernos que ficam de herança para os filhos e noras. Que não aconteça com ele o que aconteceu com o Caderno que Maria do Carmo herdou da mãe, emprestou e nunca mais devolveram. Um caderno de receita é uma herança de cheiros, sabores, cores e texturas que ninguém pode surrupiar. Maria do Carmo ficou muito triste e nunca esquece esta usurpação. Se alguém ler esta receita e conhecer quem levou o caderno diga pra fazer o favor de devolver, ninguém merece ser usurpado de sua história! Tomei as dores...
4 xícaras de chá de leite
1 xícara de fubá (modernize, substitua por polenta pré-cozida . Não confunda com milharina e que tais)
3 xícaras de açúcar
1 xícara e 1/2 de coco ralado
1 xícara de queijo ralado
1/2 xícara de maizena
2 colheres de sopa de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento Royal
2 colheres de margarina
Bater no liquidificador os ovos com o leite, o açúcar e a margarina. Acrescentar os demais ingredientes e bater até obter uma massa homogênea. Despeje numa forra forrada com papel manteiga ou untada com manteiga e asse por 55 minutos em forno quente (190 graus).
Viu que receita fácil, do tipo junta tudo e bate. Aqui em casa até o queijo é cortado em cubinhos e moído no liquidificador. Fica uma camada de fubá, uma de queijo e uma de coco. Estas última ficam bem cremosas. Tô escrevendo essa receita e pensando na Lia Scorsi, que adora este tipo de receita. Lia, acho que este bolo é originário do Nordeste.
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